A oficina de formação de conselheiros da Comissão de Fiscalização de Obras e Serviços (Cofis) da Cremação, realizada na noite desta terça-feira (17), selou a série de oficinas de formação das Cofis dos bairros do Jurunas, Condor e Cremação, realizada nos dias 07/07 e 03, 10 e 17/08, no auditório do Anexo III do Promaben.
As oficinas foram promovidas pela Prefeitura de Belém, por meio do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben) e do Fórum Permanente de Participação Cidadã Tá Selado. O objetivo foi o de preparar os fiscais das Cofis para acompanhar e fiscalizar as obras que estão sendo ou serão realizadas nesses bairros pela Prefeitura, por meio do Promaben.
A série de oficinas começou no dia 07/07, quando 50 conselheiros das Cofis dos três bairros se reuniram para fazer uma análise da conjuntura sobre os espaços de participação em Belém. Nas outras três oficinas, reunindo somente conselheiros das Cofis de cada bairro, foram discutidos o controle social nas políticas públicas e no Promaben, as obras e projetos do Promaben e sobre o papel dos conselheiros e das Cofis.
“As etapas de capacitação foram cumpridas envolvendo 68 conselheiros e conselheiras que participaram de forma ativa nos diálogos coletivos”, informou a subcoordenadora social do Promaben, Regina Penna.
Ela destacou a participação das equipes técnicas das áreas Social e Engenharia do Programa, que “se utilizaram dos instrumentos de leitura e visualização dos mapas do território onde serão executadas as obras, finalizando a atividade com resultados qualitativos alcançados em mais uma etapa de trabalho permanente e sistemático com as Cofis”.
Na oficina desta terça-feira, a equipe da Subcoordenadoria de Engenharia do Promaben deu esclarecimentos sobre as obras que a Cofis da Cremação vai fiscalizar.
“Comentamos sobre as obras específicas para o bairro, especialmente a Bacia de Detenção, na área da Ilha Bela, e falamos sobre as obras do Promaben como um todo, todas as intervenções na área de drenagem e esgotamento sanitário”, afirmou Igor Campos, engenheiro sanitarista ambiental, da Subcoordenadoria de Engenharia do Promaben.
Os integrantes da Cofis também foram ouvidos sobre as preocupações da comunidade e o que está sendo feito para garantir a funcionalidade e a qualidade das obras e os benefícios que elas trazem para a população e para o meio ambiente.
Afetados
Os conselheiros da Cofis da Cremação também discutiram sobre a situação das comunidades afetadas pelas obras, principalmente em relação a um trecho específico da Avenida Fernando Guilhon, entre a Travessa Quintino Bocaiúva e Avenida Generalíssimo.
“A obra é necessária, é importante, a gente sabe que os moradores vão ter que sair, mas estamos tendo dificuldade de conversar com os moradores da Fernando Guilhon, em frente ao Líder, porque são casas grandes, de dois andares, então as pessoas não querem sair, mas eu acho que é muito importante essa obra”, comentou a conselheira Benedita Miranda.
O conselheiro Ivan Delduda disse que achou “extremamente importante” a Oficina que possibilitou entender “passo a passo de cada obra, onde vai iniciar, qual o objetivo dela, quais os benefícios que ela vai trazer para a nossa comunidade”. Ele disse que está tentando entender como de fato vai acontecer essa obra e qual a melhor forma de trabalhar com a situação da comunidade afetada. “Acho importante esse diálogo e a oportunidade que a gente está tendo de trocar essa ideia”, afirmou.
As oficinas foram facilitadas pela socióloga e assistente social do consórcio TPF/Synergia, Fátima Catunda. A programação faz parte do cronograma de atividades dos Programas de Participação Comunitária e de Comunicação Social do Projeto Social do Promaben.
As Cofis foram eleitas em um processo de mobilização e participação social promovido pelo Governo da Nossa Gente para o acompanhando do cronograma de trabalho do Programa, através de reuniões bimensais, que são os espaços permanentes de diálogo com a comunidade.
