Eleitos em uma plenária realizada em maio, os integrantes da Comissão de Fiscalização de Obras e Serviços (Cofis), que vão fiscalizar as obras da segunda etapa da duplicação da Avenida Bernardo Sayão, participaram de uma capacitação, nesta quinta-feira, 27, no anexo III do prédio da antiga sede do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben), na avenida Bernardo Sayão, no bairro da Condor. A obra é considerada prioritária pela Prefeitura como preparação de Belém para a realização da COP-30, em 2025.
Promovida pela Prefeitura, por meio do Promaben, órgão executor da obra, a capacitação abordou as ações sociais, ambientais e de engenharia que estão sendo e que ainda serão executadas no trecho entre a rua Fernando Guilhon e travessa Quintino Bocaiúva da avenida Bernardo Sayão, no bairro do Jurunas.
Além dos detalhes das obras de engenharia, que incluem a macrodrenagem, microdrenagem e urbanização daquele trecho da avenida, os membros da Cofis também conheceram outras obras, com os dois conjuntos habitacionais, com 352 apartamentos, que a Prefeitura está construindo no bairro da Condor para acolher uma parte dos moradores que serão afetados para a realização das obras.
Expedito Júnior Lima da Silva, morador do bairro do Jurunas, disse que “depois dessa reunião eu me sinto mais confortável para participar da fiscalização da obra”. Ele afirmou que espera que os moradores sejam beneficiados pelo projeto “com qualidade de vida que é o que nós mais precisamos. Eu me sinto feliz de fazer parte desse momento tão importante para o bairro do Jurunas’.
“A gente veio pra nos capacitarmos pra melhor atender a comunidade, somos representantes da nossa comunidade, então o que a gente aprendeu, o que a gente vai fazer é tudo pra melhoria da nossa comunidade”, afirmou Patrícia Moura, que também mora no Jurunas.
“O controle social numa obra dessa magnitude é muito importante. A gente está lidando com recursos públicos”, afirma o antropólogo Helber Borges que assessora o Projeto Social do Promaben. Ele explica que é importante capacitar os integrantes das Cofis “para que eles conheçam e possa ser interlocutores dentro das comunidades com a Prefeitura. São pessoas das comunidades que vivem o dia a dia, sabem onde o sapato aperta. Então são formadores de opinião, são lideranças conhecidas. Então o Programa dá essa importância e a gente faz questão de capacitá-los para que eles possam entender a importância do papel deles enquanto comissão de fiscalização”.