Maria Pantoja vai completar, em novembro próximo, 82 anos de idade e esse será o primeiro aniversário que ela vai celebrar sob um teto seu. A aposentada se mudou para o Residencial Viver Tenoné II, em junho, depois de muita luta e persistência.
Ela é apenas um dos 12 casos de famílias remanejadas pelo Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben), nas administrações anteriores que continuavam a receber o aluguel social e viviam de maneira precária por não ter condições financeiras de arcar com a mudança.
O Governo da nossa gente na Prefeitura de Belém encontrou essas famílias em busca de um auxílio para se mudarem. Hoje a aposentada abre um sorriso no rosto ao ver a organização da casa. “Ainda falta arrumar os guarda-roupas, os armários da cozinha, mas finalmente conseguimos ocupar o nosso espaço, graças a Deus”, celebra.
Fazer a mudança dos reassentados faz parte do PER – Plano Específico de Remanejamento – de 2013 e que até aqui ainda não havia sido executado de forma adequada. É o que explica a subcoordenadora Social do Promaben, Regina Penna: “Quando assumimos a Subcoordenação Social, percebemos que algumas famílias precisavam desse apoio logístico para realizar a mudança. Diante da situação de urgência, logo de imediato a Subcoordenação Social, iniciou o processo de articulação junto aos órgãos municipais para viabilizar o transporte dessas famílias, já que não havia contrato em vigência para esse serviço”.
Ruth de Jesus, 46 anos, diarista, também foi uma das beneficiadas com essa articulação. “Quando o Evaldo (assistente social do Promaben) veio falar que eles poderiam nos ajudar na mudança, nossa, foi incrível. A gente já esperava por essa mudança há meses”, conta a diarista. “Passamos muitos anos morando de aluguel sem nenhum tipo de auxílio, depois que saímos da nossa casa, agora aqui temos uma segurança”, afirma.
Com a organização da logística junto a outras secretarias, as 12 famílias que estavam com mudanças pendentes conseguiram ser realojadas.